sábado, 23 de fevereiro de 2019

Resenha Senhora - José de Alencar

Senhora de José de Alencar (1829 - 1877), foi publicado no século XIX (1875) como o próprio Alencar destacou, a protagonista é uma mulher forte, heroica, que resiste os impulsos da própria paixão, a obra foi feita para o público feminino, que por vezes tem uma visão mais romântica da vida.
José Martiniano de Alencar nascido em Messejana - Ceará, romancista dentro de tantas outras características que tinha, aparentava em suas obras, querer mostrar o Brasil de diversos cantos. Este se passa no Rio de Janeiro.
Senhora trata-se da historia de Aurélia Camargo (18 anos, órfã, bela, elegante, recebe uma herança que a faz a mulher mais rica e mais cobiçada.) e Fernando Seixas, que tiveram um amor, que classifico como a primeira vista, porém as circunstâncias não permitiram esse amor florir. No decorrer do tempo, grandes fatos acontecem que esse casal volta a sentir paixão e ao mesmo tempo orgulho. Um caso de amor e razão, de orgulho e paixão, vingança e muito, muito orgulho ferido. A historia é muito boa, mas chega uma parte do livro que fica cansativo as descrições dos ambientes, ou situações, pois José de Alencar abusa das palavras rebuscadas, usando muitas e muitas palavras para descrever uma única cena, são páginas e páginas, sem diálogos entre os personagens e muito texto detalhando o ambiente, as pessoas, acredito que algumas explicações poderiam ser poupadas. Apesar disso, vale a pena ler, me fez refletir em diversos assuntos que tenho pensado e notado ultimamente, que pela escrita do livro, pude notar que são coisas que já acontecem a tantos anos ou melhor, séculos.
Ao se tratar de dinheiro e amor, que para mim significa matéria e ser humano, acredito que vale a pena ser lido para refletir sobre as coisas materiais e as pessoas que temos em nossa vida, em diversas partes do livro, existe critica ao dinheiro, pois era considerado que a pessoa só tinha valor e merecia destaque, se ela estivesse com seu poder aquisitivo nas alturas; pode-se ver pela protagonista que em diversos momentos faz critica ao dinheiro "(...) Em todo caso é um perigo. (...)Quem o possui em abundância, persuade-se que tudo se compra." Dentre outras criticas como "(....) Queria que me dissessem os senhores moralistas o que é esta vida senão uma quitanda? Desde que nasce até que o leva a breca não faz outra coisa senão comprar e vender? Para nascer é preciso dinheiro, e para morrer ainda mais dinheiro. Os ricos alugam os seus capitais; os pobres alugam-se a si... "
Também foi fácil notar a critica feita do que é real e o que as pessoas veem, hoje em dia isso acontece muito, olhando as redes sociais, conclui-se que aquela pessoa é feliz, com uma vida perfeita e não tem nenhum problema na vida; Quando na verdade não é bem assim que funciona, Aurélia deixa isso bem claro em uma de suas falas "(...) Quero que o mundo me julgue feliz. No fim de contas, o que é tudo neste mundo senão uma ilusão, para não dizer uma mentira?"
A leitura do livro se torna um pouco lenta e as vezes difícil, por se tratar de um livro de 1875, muitas dessas palavras não são mais usadas ou pouco se sabe o significado, mas não é impossível a leitura, com um pouco de dedicação e talvez algumas pausas, é possível ler e compreender toda a mensagem.
O que me incomodou um tanto foi o desenrolar da historia que só acontece na última pagina, para ser mais especifica nas últimas linhas.
O autor cita diversas peças teatrais, livros, poetas e chega citar seu próprio livro Diva (1864).
Pensar que esse livro tão antigo já criticava muito do que se passa agora, veja essa citação "(...) todos somos mais ou menos escravos, da lei, da opinião, das conveniências, dos prejuízos; uns de sua pobreza, e outros de sua riqueza.(...)", o que mais se vê são pessoas escravas de opiniões, na qual fazem e vivem em prol do que a mídia impõe, só é bonito se estiver na mídia, só é vestível o que esta na moda e muitos vivem assim.
Se quer ler só pelo romance vale a pena, mas se quer ler também pelas mensagens e reflexões que poderá encontrar, te indico mais ainda. Creio que José de Alencar, foi muito feliz na escolha desses temas e já pretendo ler outros livros desse autor (mesmo descobrindo que ele tinha uma cabeça bem fechada para alguns assuntos, inclusive ele era a favor da escravidão.)
        
Jack Pam

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Metas - 12 livros em 12 meses - 2019


Uau!
Depois de anos sem postar nada por aqui, resolvi fazer essa postagem.
Fiquei um bom tempo sem ler/lendo pouquíssimo e agora resolvi voltar a esse habito tão bom e que faz um bem danado.


Eu já tinha escrito aqui no blog que tenho diversos livros na estante não lidos e resolvi ler esses livros, então comecei por Senhora (José de Alencar) e pretendo ler pelo menos 1 livro por mês, durante todo o ano de 2019, vou fazer uma lista como base, porem pode ser que eu troque um livro por outro, vou tentar ser fiel a lista, porem pode ocorrer alterações.
(A ordem também pode ser alterada.)


Janeiro - Senhora - José de Alencar
Fevereiro - Um chapéu para viagem - Zélia Gattai
Março - Amor de perdição - Camilo Castelo Branco
Abril - Casa da pensão - Aluísio Azevedo
Maio - O cortiço - Aluísio Azevedo
Junho - Para viver um grande amor - Vinicius de Morais

Julho - Dom Casmurro - Machado de Assis / Contos - Machado de Assis (Dom Casmurro já tentei ler e abandonei, portanto deixei uma segunda opção, caso não consiga prosseguir com a leitura.)
Agosto - Os Sertões - Euclides da Cunha
Setembro - Iracema - José de Alencar
Outubro - A escrava Isaura - Bernardo Guimarães
Novembro - Antologia poética - Fernando Pessoa
Dezembro - A casa das sete mulheres - Leticia Wierzchowski









 Comecei ler Senhora ontem (18/02/2019) hoje já estou na pagina 94, então acredito que esse mês concluo esse livro que era referente ao mês de janeiro e já inicio o do mês de fevereiro.
Vou atualizando o blog, conforme as leituras forem se desenrolando.
"A muito tempo fico ensaiando para ler Senhora, agora que comecei, quero logo ver como será o final dessa historia, foi difícil o começo da leitura, pois muitas palavras não usamos no nosso dia a dia e algumas até desconheço, gostei bastante da versão de livro que tenho, pois tem legendas auxiliando em algumas palavras. Conforme a leitura vai acontecendo, foi ficando melhor minha compreensão de algumas expressões usadas pelo escritor, até o momento estou gostando da historia e gostaria de destacar uma citação:
(....) Queria que me dissessem os senhores moralistas o que é esta vida senão uma quitanda? Desde que nasce até que o leva a breca não faz outra coisa senão comprar e vender? Para nascer é preciso dinheiro, e para morrer ainda mais dinheiro. Os ricos alugam os seus capitais; os pobres alugam-se a si... (pagina 52)."










 
 

 
 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Projeto: Bibliotecas públicas - Início !

Olá,





Fonte da imagem: albinoflores.com.br
Vou iniciar aqui no blog, o projeto bibliotecas públicas; como ira funcionar?! Vou pesquisar e trazer informações de bibliotecas de várias cidades e estados, com intuito de divulgar e trazer interesse a diversos leitores que talvez não tenham tanto conhecimento sobre essas bibliotecas e que passem a frequentar e utilizar mais essa grande ferramenta que tem disponível em sua cidade/estado.

Caso vocês tenham alguma cidade ou estado para indicar, que tenham preferencia que apareça por aqui, é só deixar nos comentários e assim que possível, faremos um post com as informações da biblioteca do local indicado.

Espero que gostem e que esse projeto possa ajuda-los de alguma forma; vamos para a 1ª biblioteca do projeto?!



A 1ª biblioteca pública do projeto é: 

Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina.


Fonte da imagem: facebook.com/FundacaoCatarinensedeCultura


Um pouco sobre a biblioteca:


A Biblioteca Pública de Santa Catarina foi criada em 1854,  porem só foi inaugurada em 1855, quando o presidente da província, João José Coutinho, sancionou a Lei nº 373, em 31 de maio. Com base na sua data de criação, é possível supor que seja uma das bibliotecas mais antigas do Brasil.
Operando no prédio atual desde 1979, a biblioteca conta, atualmente, com um acervo formado por títulos de diversas áreas do conhecimento, em suportes variados, além de uma coleção de periódicos e uma de obras raras. Sua missão consiste em manter, conservar e disponibilizar parte da memória cultural do Estado para a população catarinense e promover o hábito da leitura junto a ela.
Desde 1999, funciona como Depósito Legal através da Lei nº 11.074, de 11 de janeiro, que sacramenta a obrigatoriedade de editoras e escritores catarinenses de doar um exemplar de cada obra impressa para o seu acervo. 




  • Acervo


Fonte da imagem:  g1.globo.com/sc


O rico acervo da Biblioteca Pública de Santa Catarina é composto por mais de 115.000 volumes.

A Biblioteca disponibiliza aos usuários obras de referência, obras gerais, literatura catarinense, brasileira e internacional, periódicos, materiais especiais voltados aos portadores de deficiência visual e o importante setor de obras raras e Santa Catarina, que contém exemplares dos séculos XVII, XVIII , XIX e XX. 
Excetuando-se as coleções de obras raras, o acesso ao acervo é livre.



  • Serviços

Consulta local - Consulta no próprio ambiente da Biblioteca, dispondo de mesas e cadeiras para estudo coletivo. Permite o acesso livre às estantes de livros.
   

Empréstimo domiciliar - Serviço oferecido aos usuários para pesquisa fora do ambiente da Biblioteca e com data prevista para devolução do material solicitado. O empréstimo domiciliar é facultado a toda comunidade mediante cadastro na Biblioteca.
Para se cadastrar o usuário precisa trazer documento de identidade, CPF, comprovante de residência (água, luz, telefone) e uma foto 2x2 ou 3x4. Menores de 16 anos precisam de autorização de pais ou responsável.
O usuário poderá emprestar até 2 livros de títulos diferentes, por um prazo de 15 dias, podendo ser renovado por mais 15 dias (com exceção de livros indicados para concursos, vestibulares e didáticos por razão de interesse coletivo).  A falta do compromisso de devolução poderá acarretar em multa por cada dia de atraso do livro.

Acesso gratuito a internet - O usuário tem acesso  gratuito à Internet, para pesquisas, digitação e envio de e-mails mediante prévio agendamento.  Além do acesso à Internet, outros serviços poderão ser utilizados pelos usuários, como: a editoração de textos (Word), planilha eletrônica (Excel), apresentação (PowerPoint) e impressão de textos. Outro recurso tecnológico disponibilizado para os leitores é acesso à internet sem fio, através de uma rede wireless.

Acesso ao catálogo on-line - O sistema de informação utilizado pela Biblioteca Pública é o Sábio - Sistema de Automação de Bibliotecas, onde está incluído todo o acervo bibliográfico da Biblioteca. O sistema permite a possibilidade de levantamentos por diversas chaves de recuperação (como autor, título, assunto). A Biblioteca possui computadores específicos para o acesso ao catálogo.





  • Setor de Literatura

Localizado no 2º andar da Biblioteca Pública, o setor possui em seu conjunto mais de 15 mil exemplares. No acervo estão disponíveis clássicos da literatura nacional e estrangeira, lançamentos e obras - em destaque - para os vestibulares das universidades catarinenses.
Todos os livros desse setor são passíveis de empréstimo domiciliar, reserva e renovação. A regra do serviço de empréstimo se iguala em todos os setores da BPSC: quatro obras, por um período de 15 dias (exceção: apenas um livro da coleção do vestibular pode ser retirado por vez).










  • Setor de Obras Gerais

Esse setor oferece atendimento ao usuário, orientações para estudos, pesquisas e consulta ao acervo.

Localizado no 1º piso, é considerado o setor de maior movimento da Biblioteca. Ali são realizadas as pesquisas escolares com enciclopédias, dicionários e anuários (coleção de referência).

O acervo é composto de enciclopédias, dicionários e didáticos, bem como material de referência e acervo geral.












  • Setor de Periódicos

Localizado no 2º piso este setor oferece aos usuários da biblioteca sua coleção de periódicos com circulação estadual, regional e nacional.

Além do serviço de leitura e consulta cotidianas, o setor de periódicos oferece a possibilidade de reproduzir notícias e informações constantes nos quatro maiores jornais catarinenses e veiculadas nos últimos três anos.

Disponibilizamos, atualizados para o público, os seguintes periódicos:

Jornais Estaduais:
Diário Catarinense, A Notícia, Jornal de Santa Catarina e Jornal Notícias do Dia.

Jornais Regionais:
Gazeta do Povo, Zero Hora

Jornais Nacionais:
Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, O Globo e Jornal do Brasil.

Revistas:
Isto É, Isto É Dinheiro, Veja, Exame, Planeta, Terra, Info Exame, National Geographic, Galileu, Globo Rural e Nova Escola.







  • Setor Braille

O Setor Braille oferece atendimento qualificado aos portadores de deficiência visual. Seu acervo é constituído de aproximadamente 4 mil volumes, entre livros de literatura, técnicos e didáticos que se encontram à disposição para consulta e empréstimo. Possui livros falados (gravados em fitas cassete), livros em braille (impressos no Sistema Braille) e abrange assuntos variados. Disponibiliza computadores com os softwares Jaws, Dosvox e Virtual Vision, que possibilita o uso da Internet e de programas diversos aos deficientes visuais. O Setor Braille funciona no 2º andar da BPSC.

Serviços oferecidos:
Consulta local; empréstimo domiciliar e acesso à Internet.

Acervo:
Livros em Braille (Infantis, Didáticos, Técnicos, Literatura, Dicionários, Revistas e Jornais).
Livros falados em fitas cassete (literatura em geral e catarinense)
Livros falados em CDs (Revista Veja, literatura, Bíblia, e coleção completa do Trigueirinho).

Recursos disponíveis:
Computadores; máquinas de escrever em Braille; regletes; punções; sorobás e leitores de tela (Jaws, Dosvox e Virtual Vision).







  • Divisão Infantojuvenil

Localizada no andar térreo da BPSC, possui um acervo de literatura infantil e infantojuvenil que inclui clássicos da literatura brasileira e internacional, e oferece os serviços de consulta bibliográfica orientada e empréstimo domiciliar. Além disso, possui Gibiteca, com variados títulos de histórias em quadrinhos.

Em parceria com o Projeto "Biblioteca Pública: leituras, contos e fantasias", desenvolvido pelo DBI/Udesc, oferece atividades culturais e educacionais, como contação de histórias, projeções de filmes e espetacúlos teatrais para o público infantil e infantojuvenil.








  • Setor de Santa Catarina

O Setor de Documentação de Santa Catarina localiza-se no terceiro andar da BPSC. Tem como objetivo resgatar, guardar e preservar, além de disponibilizar à comunidade de qualquer faixa etária e nível cultural uma das mais valiosas coleções referentes à memória catarinense.

O acervo abrange todas as áreas do conhecimento, sendo constituído por documentos escritos sobre Santa Catarina e/ou editados no Estado. A Seção de Jornais Catarinenses estabelece o registro, organização e guarda dos jornais catarinenses.

O exemplar original mais antigo da coleção data de 1850 - é o exemplar nº 1 do jornal “Desterrense”, “O Novo Íris”. A Biblioteca possui ainda uma coleção de microfilmes onde aparecem exemplares que se iniciam com o “Catharinense”, fundado em 1831 por Jerônimo Coelho. O setor oferece Pesquisa Bibliográfica, mas os materiais não são suscetíveis de empréstimo domiciliar, só podem ser pesquisados no próprio setor, fotografados e/ou filmados sem uso do flash.







  • Setor de Obras Raras

Este setor tem por finalidade organizar e conservar de maneira apropriada os materiais raros, antigos e acervos notórios. Seu acervo é fechado, sendo a retirada dos livros das estantes feita somente por funcionários especializados da biblioteca, portanto as consultas aos materiais são permitidas somente naquele recinto.

Localizado no 3º andar da BPSC, abriga obras produzidas entre os Séculos XVII e XX. Guarda preciosidades como, por exemplo, o Repertório das Orientações e Leis do Reino de Portugal datado de 1643 e o primeiro jornal catarinense datado de 1850.

Devido às características do acervo, não existe o empréstimo domiciliar. Para reprodução do material é vetado o uso de fotocópias, sendo possível a utilização de fotografia digital, sem uso de flash.









Horário de Funcionamento:
A Biblioteca abre das 8h às 19h15min, de segunda a sexta-feira.
Aos sábados o atendimento ao público é feito das 8h às 11h45min.

Endereço:
Rua Tenente Silveira, 343 - Centro
88010-301 - Florianópolis - SC
Fone: (48) 3665-6420 – Secretaria (atendimento de seg. a sexta-feira, das 13h às 19h
          (48) 3665-6422 – Recepção (de seg. a sexta-feira, das 8h às 19h /sábado, das 8h às 11h45min)

e-mail: biblio@fcc.sc.gov.br









Espero que tenham gostado, até a próxima!
























Obs: Fonte dos dados da biblioteca no site:
http://www.fcc.sc.gov.br/bibliotecapublica

Resenha: O outro lado da ilha - José Maviael Monteiro.





A historia envolve Cirilo, Robson, Débora, Ivan, Lia, Leda e o cachorrinho Ralfe em uma Ilha onde foram passar uns dias, pensando que naquele lugar lindo e tranqüilo conhecido como Ilha de Cacaia seria apenas descanso... Mas aconteceu muito mais do que eles imaginavam. 












Um livro com linguagem simples e de poucas paginas, possui conteúdo muito construtivo, pois contém fatos verídicos que ensinam um pouco sobre algo que muita das vezes nem temos ideia.
É uma boa opção para quem está começando a se aventurar no mundo da leitura e recomendado para todas as idades. O autor José Maviael Monteiro neste livro te faz utilizar a imaginação nesta historia onde te cativa desde a primeira pagina até o final. 




Fixa técnica
Nome do autor: José Maviael Monteiro.
Título da obra: O outro lado da ilha.
Nome da editora: Ática.
Publicação: 1990 - 3ª Edição.
Numero de paginas: 94.
Preço: O preço pode variar, dependendo da loja/livraria.
ISBN: 85-08-02167-4













Espero que gostem,
Beijinhos :-) Até o próximo post.


Livros online e downloads!!

Uma dica bacana que a Thais Costa trás hoje para nós, são os livros online, muita gente diz que não tem como comprar livros e usa essa "desculpa" para não ler, então pensando nisso, a Thais indica o site http://lelivros.info/ para que você tenha acesso a leitura virtual ou downloads dos livros, lembrando que essa seria uma ótima opção, mas que assim que você puder, o mais bacana é adquirir os livros, pois assim você estará contribuindo ($) com o trabalho dos escritores.

É legal também, para quem não tem como comprar livros, utilizar a opção de bibliotecas, acredito que muitas cidades tem as bibliotecas públicas e também tem as bibliotecas das escolas, universidades e faculdades.


Entre em contato com a prefeitura de sua cidade e tire dúvidas sobre as bibliotecas públicas e faça uso delas.

Espero que tenham gostado das dicas!

Dica por: Thais Costa.
Texto de: Jack Pam.








Fonte da imagem: http://bibliotecapublicachuvisca.blogspot.com.br/

























terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Resenha: "Um gnomo na minha horta - Wilson Rocha."





João Filipe é um garoto de doze anos, que esta viajando da Holanda - casa da sua tia - de volta para o Brasil e neste retorno ele leva um novo amigo, que fará toda a diferença em sua vida e na vida de seus familiares. João Filipe sabe o quanto é arriscado se alguém souber da existência desse amigo e por isso, usa toda a sua imaginação e disciplina, para manter tudo em segredo.

Essa é uma historia de fantasia, imaginação, amizade e aventura. João Filipe, Casca de Bétula, Patricia e muitos outros personagens dessa historia vão te fazer viajar e sonhar.   

O escritor abordou diversos temas educativos e conseguiu encaixar esses temas, ensinando e explicando de forma interessante e que não sai do foco da historia.





"(...) é pegarem a historia dele, usarem e dizerem que é de outro.
É um roubo! tem pessoas que fazem isso com uma historia inteirinha, que não é delas. Copiam toda! Outras disfarçam, pegam só um pedaço. Ou a ideia."


A escrita é leve e de ótimo entendimento, li em dois dias, porque dei uma pausa na leitura, mas é facilmente lido em apenas um dia, ou algumas horas.
No livro também existe referencia de diversas cidades, dentre elas o Rio de Janeiro.


"Era a baía de Guanabara, e uma boa parte da cidade do Rio de Janeiro, vistas de cima. Como se a gente estivesse a bordo de um avião, quase pousando no aeroporto lá embaixo.
Ficávamos horas, em silêncio, ouvindo só o canto dos passarinhos, ás vezes o latido de um cão, o canto de um galo, ou o grito de uma criança. No mais, era o vento soprando as folhas e o rangido das árvores." 


Acredito que o livro seja melhor indicado, para crianças/adolescentes, mas nada impede que qualquer um possa ler. Eu não tinha lido este ainda e embora não seja mais criança ou adolescente, deixei a minha criança interior viver a historia junto com o João Filipe.





Citações do livro: Um gnomo na minha horta (Wilson Rocha)











"Fama, sucesso e talento, nem sempre andam juntos.

Nem sempre a qualidade do que se faz é que conduz até ele. 
As vezes se trabalha muito, é criativo, tem talento... mas não é famoso e nem conseguiu sucesso."



"Por isso passei a gostar de ler livros: a gente sempre aprende palavras novas, juntando-as como se junta um tesouro."



" É pena que as crianças brasileiras de hoje não conheçam tantas historias, para se divertir e aprender com os bons autores, e pegar os falsos pelo pé. É porque não leem muito, e pior: não sabem o prazer que isso representa."



"Eu dei uma olhada num livro que seu pai tem na estante de um tal Euclides da Cunha, e lá há uma frase muito interessante: Ou progredimos, ou desaparecemos. Ele falava do Brasil, mas esse deveria ser um lema de todos os povos. E o progresso começa pela educação e pela cultura. Em resumo: Livros!"



"O computador também ajuda a escrever mais rápido e com maior limpeza, só que muitas vezes facilita os furtos de idéias alheias."



Livros citados no livro Um gnomo na minha horta (Wilson Rocha).
- Os três mosqueteiros, Alice no país das maravilhas, O vento levou, Romeu e Julieta, O canto dos Nibelungos, Cazuza, Reinações de Narizinho, O pica-pau amarelo, Dom Quixote, Crime e castigo e Guerra e paz.




"Com o passar dos dias, eu descobri que, olhando lá de fora, era mais fácil entender e gostar do Brasil. E, talvez, descobrir mil maneiras de ajudá-lo. Ali, naquelas terras as vezes frias, e em muitos pontos tão diferentes da nossa, eu me sentia bem brasileiro, e sentia orgulho disso."
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Fixa técnica
Nome do autor: Wilson Rocha.
Título da obra: Um Gnomo na minha horta.
Nome da editora: Ática.
Publicação: 1995 - 3ª Edição.
Numero de paginas: 120.
Preço: O preço pode variar, dependendo da loja/livraria.
ISBN: 85-08-04308-2









Espero que tenham gostado,
Até Breve!!!